Caso Eliza Samudio

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Direto da Redação

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A juíza encerrou o julgamento.

Macarrão não poderá recorrer em liberdade.

Fernanda Castro é condenada a cinco anos de reclusão em regime aberto.

Macarrão é condenado a 15 anos de prisão. A confissão do crime atenuou sua pena.

A juíza disse que Macarrão já não é réu primário e teria envolvimento com o tráfico de drogas.

Já a ré Fernanda Gomes de Castro, 35, ex-amante do goleiro, recebeu uma condenação pelos crimes de sequestro e cárcere privado de Eliza e seu filho, hoje com dois anos e meio de idade. Como a condenação foi menor do que seis anos, Fernanda cumprirá pena em regime semiaberto.

O réu Luiz Henrique Romão, o Macarrão, 27, amigo de infância e ex-braço-direito do goleiro Bruno Souza, foi condenado pelo sequestro, cárcere privado e morte da modelo Eliza Samudio, ex-amante do atleta, além do sequestro e cárcere de seu filho Bruninho. Ele foi inocentado da acusação de ocultação do cadáver.

Macarrão e Fernanda Castro foram condenados, diz a sentença.

Antes de ler a sentença, a juíza diz que teve grande alegria de presidir o julgamento. Ela agradeceu a Deus.

Começou a leitura da sentença.

O promotor Henry Castro afirmou que está satisfeito com a decisão dos jurados, mas disse que "não é uma vitória porque uma pessoa morreu".

Jurados já estão há duas horas dentro de sala onde decidem sobre o futuro dos réus Macarrão e Fernanda Castro.

Jurados já estão há 1h10 dentro de sala onde decidem neste momento o futuro de Fernanda Castro e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.

Os jurados são levados para uma sala onde deverão votar nos quesitos contendo as acusações para os quais os réus são responsabilizados.

Silene lê as acusações contra a cliente e pede aos jurados que eles respondam sim à pergunta que deverão responder se Fernanda Castro é inocente. Com isso, ela encerra a sua fala.

Carla Silene, advogada de Fernanda Castro, diz que a sua cliente merecia ser respeitada pelo promotor.

"A defesa em nenhum momento desqualificou a vítima, respeitando a mãe dela que está no plenário", diz Carla Silene, advogada de Fernanda Castro.

A advogada da ex-amante de Bruno disse que o promotor "maculou" a honra de Fernanda Castro, ex-amante do goleiro Bruno, chamando-a de "peguete".

A juíza acenou com a cabeça aludindo que constaria o pedido na ata do Tribunal do Júri.

A advogada de Fernanda Castro pede à juíza que seja oficiada a Corregedoria do Ministério Publico por suposta falta de decoro do promotor Henry Castro. Ele teria atacado os dois advogados --ela e o de Macarrão-- com palavras ofensivas, segundo ela.

A advogada de Fernanda Castro diz que ser chamada de "míope" pelo promotor é um elogio. "É sinal que estamos incomodando."

A advogada de Fernanda Castro mostra um documento aos jurados, que consta nos autos, no qual Jorge Rosa Lisboa afirma, perante à Justiça, que não confirma o depoimento dado à polícia, durante a fase de investigação.

"Fernanda Gomes de Castro aguarda uma resposta dos senhores", diz a advogada da ex-amante do goleiro Bruno aos jurados.

O advogado de Macarrão terminou a sua explanação e passou a palavra para a advogada de Fernanda Castro.

Em seguida, de maneira análoga, o advogado Leonardo Diniz tenta desmerecer trechos de depoimentos de Jorge Rosa Lisboa, primo do goleiro Bruno. Ele foi um dos que colaboraram com a polícia, ao lado de Sergio Rosa Salles.

O advogado de Macarrão tenta desqualificar os depoimentos dados por Sérgio Rosa Salles, primo morto de Bruno, em agosto deste ano. Alguns trechos dos depoimentos foram trazidos pelo promotor para serem apresentados aos jurados, dando uma conotação negativa a Macarrão.

Fernanda Gomes Castro é trazida para o salão do plenário do júri e se senta em uma cadeira localizada atrás de Macarrão.

José Arteiro Cavalcante, assistente de acusação e representante da mãe de Eliza Samudio, conversa reservadamente com Macarrão.

O advogado Leonardo Diniz afirma que os jurados estão diante de um caso no qual as provas da acusação são "frágeis".

A juíza determinou a retomada da sessão. O advogado de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, inicia a tréplica.

O assistente de acusação, de maneira didática, explica aos jurados como eles devem votar. Ele é interrompido pela juíza que, afirma ter acabado o tempo. A juíza determina um breve intervalo no julgamento.

O assistente de acusação relembra trechos de mensagens postadas no MSN por Eliza Samudio e recuperadas pela Polícia. Numa delas, ele diz ter escrito a moça: "Ele vai me matar", teria escrito Eliza em relação a Bruno.

O promotor encerra a sua explanação e passa a palavra para o assistente de acusação Cidnei Karpinski

O promotor pede a condenação de Macarrão por "todos os crimes atribuídos a ele". Henry Castro afirmou que ele teve culpa na morte de Eliza Samudio.

O promotor mostra um albúm de fotos no qual conteriam fotos de Eliza e do seu filho. o albúm está queimado parcialmente e foi encontrado nas proximidades do sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas (MG). Ele compara as fotos do álbum com fotos que estariam em um notbook que pertenceu a Eliza Samudio.

Jorge Lisboa descreve o suposto executor de Eliza, que também é conhecido como Neném, seria semelhante à compleição física de Bola, segundo o promotor. O depoimento foi dado em época posterior ao sumiço de Eliza. Antes, Jorge teria relatado que Bola, ou neném, seria um homem negro e alto. Conforme Henry Castro, ele afirmou no depoimento ter dado uma descrição erronêa por medo de Bola.

O promotor criticou o advogado Rui Pimenta, ex-defensor do goleiro Bruno, que voltou atrás e disse que Eliza estava viva, morando no leste europeu.

O promotor descreve aos jurados o depoimento de Jorge Rosa Lisboa no qual ele relata a suposta morte de Eliza Samudio, que teria ocorrido na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que teria dado uma "gravata" nela. Nesse momento, a mãe de Eliza Samudio, que está presente no plenário, começou a chorar.

O promotor cita caso de assassinato de dois homens, em Minas Gerais, no qual Bola foi acusado de ter tido participação. Os crimes teriam ocorrido em 2008.

O promotor descreve depoimento dado por Jorge Lisboa no qual ele descreve os suposto últimos passos de Eliza Samudio, em direção à casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

O promotor cita ligação feita por Bola a Macarrão, no dia 11 de junho de 2010, data citada pela polícia mineira como sendo o dia seguinte à da morte de Eliza. Segundo ele, Bola estaria dando retorno sobre o "serviço" realizado. Henry Castro afirma que nessa ligação, Bola teria afirmado que o corpo de Eliza estava "esquartejado" e "bem escondido".

É absurda a empáfia dessa gente, a calhordice dessa gente, o cinismo dessa gente", diz o promotor em relação aos advogados dos réus quem na ótica dele, tentaram "ludibriar" os jurados.

O promotor relembra ligações feitas, nos três dias que antecederam o sumiço de Eliza, por Macarrão para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ser o executor de Eliza Samudio.

O promotor relembra depoimento dado, em 2010, por Jorge Rosa Lisboa para juiz da Vara da Infância e Juventude de Contagem (MG). O juiz determinou medida socioeducativa a Jorge, que era menor na época da condenação. Segundo o promotor, se o juiz condenou "uma peça menor" no processo, 'porque não condenar os "maiores envolvidos".

O promotor diz que Macarrão mandou Dayanne de Souza, ex-mulher do goleiro Bruno, mandou-a "guardar' o filho de Eliza Samudio, que foi retirado dela, em 2010.

Pais de Jorge Rosa Lisboa tentaram desqualificar o depoimento do filho à polícia, segundo o promotor Henry. Segundo ele, a mãe de Jorge "estava orando para que desse tudo certo" para o goleiro Bruno. Castro afirmou que a família tinha interesse em beneficiar o goleiro.

O promotor afirma que Fernanda "não tinha dúvida sobre o que aconteceria com Eliza".

"Macarrão saírá daqui com um pena que tenderá a 12 anos", diz Henry Castro. Segundo o promotor, se houver uma missa celebrada pelo "quinto ano" da morte de Eliza, Macarrão "certamente" poderá estar presente.

Henry Castro diz que Sérgio Rosa Salles teria afirmado que todos os réus tiveram parcela de culpa na ocultação do cadáver de Eliza Samudio.

Castro ainda diz que Macarrão teria ameaçado Salles afirmando a ele: "Se você abrir o bico, você já sabe. Você viu o que aconteceu com ela lá", referindo-se à suposta morte de Eliza Samudio, que teria ocorrido na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano (MG).

O promotor diz que Sérgio Rosa Salles e Jorge Lisboa participaram da morte de Eliza Samudio, que teria sido morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. O imóvel fica em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Henry Castro retrata momento em que Salles teria ouvido do goleiro Bruno a frase: "Essa mulher já era", referindo-se a Eliza Samudio..

Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, está no salão do júri e escuta a explanação do promotor.

O promotor relembra trechos dedepoimento de Sérgio Rosa Salles, que era um dos réus do processo, mas que foi assassinado em agosto deste ano no bairro Minaslândia, região norte de Belo Horizonte. A polícia concluiu que o crime teve uma motivação passional. Em seguida, dois suspeitos foram presos.

"A absolvição de Fernanda é uma injustiça", diz o promotor ao se referir à ex-amante do goleiro Bruno Souza que é julgada no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem (MG) pelo sumiço de Eliza Samudio

O promotor afirma que a confissão de Macarrão foi "inteligentemente planejada".

O promotor diz que o novo advogado do goleiro Bruno tentou "desacreditar" o depoimento de Macarrão no qual ele complicou a situação do jogador no processo sobre o sumiço de Eliza Samudio.

"Macarrão merece redução de pena", diz o promotor aludindo ao fato de ele ter dado depoimento no qual incriminou o goleiro.

"O tempo inteiro observamos a ação conjunta de Macarrão e Jorge (Rosa Lisboa - primo do goleiro Bruno)", diz o promotor referindo ao período em que Eliza foi supostamente mantida em cárcere privado, na casa do goleiro Bruno.

O promotor defendeu o trabalho da Polícia Civil mineira feito durante a fase de investigação do sumiço de Eliza Samudio.

Ele ainda disse que Macarrão não confessou por "ser bonzinho", mas porque a prova "é firme". Ele disse que o réu confessou que Bruno seria o mandante do crime porque "barca furada em qualquer porto atraca". no seu depoimento, o ex-braço direito de Bruno incriminou o goleiro.

O promotor diz que "jamais alcançaremos o corpo de Eliza porque ele foi destruído".

O promotor Henry Castro começa a falar ao jurados na sua réplica, que pode durar até duas horas.

A juíza determina a retomada da sessão de julgamento de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Castro, acusados de participação no sumiço de Eliza Samudio.

A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues determinou um intervalo na sessão.

Carla Silene termina a sua explanação aos jurados.

Carla Silene diz que os jurados "começaram a começar a verdade" após o interrogatório de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. No seu depoimento, que terminou na madrugada de ontem, Macarrão complicou a situação do goleiro Bruno.

Carla Silene reclama da estrutura do salão do júri do Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A advogada faz críticas às investigações feitas pela Polícia Civil mineira, atribuindo à corporação o posto de uma das "piores do Brasil".

A advogada faz referência ao ex-policial José Laureano, o Zezé. A investigação comprovou ligações entre ele e Macarrão, no dia do suposto assassinato de Eliza, mas que não foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais nem foi denunciado pelo Ministério Público.

A advogada afirma que testemunhas arroladas pelo Ministério Público não fizeram referência a Fernanda Castro. "Cadê a prova?", pergunta Carla Silene, para em seguida afirmar que Fernanda não escondeu o rosto quando teria ido à casa do goleiro Bruno, no Rio de Janeiro, em 2010, porque teria sido chamada por Macarrão pra cuidar do bebê de Eliza e não queria ser reconhecida.

"Quando não se tem argumento, tenta-se levar no grito", diz a advogada de Fernanda Castro, eximindo a cliente de culpa no suposto assassinato de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno.

A advogada diz que o interrogatório de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que terminou na madrugada desta quinta-feira (22), limitou-se ao envolvimento do goleiro Bruno. Ela afirma que, diante disso, a cliente não teria culpa no caso.

A advogada comparou a investigação do suposto sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio a uma novela de Glória Perez.

Carla Silene afirma que não houve sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e diz que a promotoria tinha a obrigação de denunciar todos as pessoas que supostamente se envolveram nessa situação. A advogada ironizou o fato de que havia várias pessoas no sítio do goleiro na data em que Eliza teria ficado no local, o que descaracterizaria o cárcere de Eliza.

Fernanda Castro chora neste momento em que a advogada dela inicia sua fala.

Esse caso só teve a repercussão que teve porque escancarou as mazelas da Justiça brasileira", afirmou a advogada de Fernanda Castro.

Neste momento, começa a fala da defensora de Fernanda Castro, a advogada Carla Silene,

O advogado finaliza sua fala afirmando que Macarrão merece apenas uma "reprimenda".

O advogado de Macarrão diz que, apesar dos esforços da Polícia Civil mineira, o corpo de Eliza Samudio nunca foi encontrado. "Só sobrou esse monte de papel", referindo-se ao processo sobre o sumiço da moça, que tem 15 mil páginas.

Advogado cita rixa antiga entre o ex-policial Marcos Aparecidos dos Santos e o delegado Edson Moreira, responsável pela investigação do sumiço de Eliza Samudio. "A polícia tinha que apontar um corpo", disse o advogado de defesa de Macarrão.

"Sou eu, o Bruno. É o pica", teria respondido o goleiro, segundo Leonardo Diniz.

Segundo Diniz, Macarrão tentou argumentar para que Bruno não matasse Eliza: "ele disse ‘não faz isso, você vai acabar com sua carreira'".

Diniz cita um suposto telefonema de Eliza para uma amiga em São Paulo enquanto a modelo estava no sítio de Bruno, no dia 9 de junho, no qual Eliza diz que estaria bem e se mudando para um apartamento novo.

De acordo com Diniz, o promotor usou o depoimento de Jorge Rosa até o momento em que Eliza Samudio chegou no sítio em Esmeraldas (MG). Depois, ele passou a usar o depoimento de Sérgio Rosa Salles.

Segundo Diniz, havia um telefone do lado da cama de Eliza no motel em que ela, Macarrão, Bruno e Fernanda dormiram em Contagem (MG).

?Mulher com criança no colo, qualquer sentido, qualquer sinal de ataque ela revida. Qual mulher vai sair do Rio para Minas Gerais encarcerada sem dar nenhum sinal.?, diz Diniz, referindo-se a Eliza Samudio.

Leonardo Diniz sustenta que, depois da briga de Jorge com Eliza, Macarrão decide chamar Fernanda Castro para "apaziguar" a situação.

Ele nega que a existência de uma arma na Land Rover, com a qual o menor Jorge Rosa teria agredido Eliza, segundo o promotor.

Segundo Diniz, Bruno pretendia resolver o problema da paternidade com Eliza e, por esta razão, Macarrão disse para ela vir para o Rio. Diniz afirma que Eliza era ?pavio curto? e ?não levava desaforo para casa.?

Ercio Quaresma, advogado de Bola e ex-defensor de Bruno, entra no plenário para assistir a defesa de Macarrão.

?Nunca houve esses fatos relatos contra o meu cliente. Nunca houve tentativa de aborto, afirma Leonardo Diniz, referindo-se ao episódio no qual Eliza Samudio disse ao jornal Extra que Bruno e ele haviam a pressionado a abortar o bebê.

Fernanda Castro, que não acompanhou a sustentação da acusação, agora está no plenário, observando a defesa de Macarrão.

O advogado Leonardo Diniz afirma que Sérgio Rosa Salles, primo de Bruno que acusou Macarrão diz participar do sequestro de Eliza, tinha ranço com o réu porque ele, quando era administrador das coisas de Bruno, percebeu que Salles estava pegando dinheiro do goleiro. "Um ranço se criou ali em relação aos três."

Leonardo Diniz afirma que Macarrão sempre foi goleiro, mas a carreira dele no futebol não deu certo.

Advogado de Macarrão começa a sua sustentação relembrando a infância do réu e a sua amizade com Bruno.

Advogado de Macarrão diz que ele também sonhava em ser jogador de futebol, assim como Bruno.

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"Absolvam o inocente daquilo que a prova é frágil", apela advogado do Macarrão aos jurados.

A sessão foi retomada. Quem fala é o advogado Leonardo Diniz, defensor de Macarrão.

A sessão foi interrompida para o almoço e retorna em 40 minutos.

Atualização em 20s

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